sexta-feira, 5 de novembro de 2010

O que eu faço agora?

Emprestei meus olhos por um momento.
Nada via,
Tudo sentia.
Ao meu ver, não via nada.
O escuro era branco e meus passos sem
Movimentos.
Emprestei meus braços por um tempo.
Apesar dos braços,
Briguei pelos olhos.
Riram quando não soube
Abraçar, mas sem bra
Ços, o que eu poderia fazer?
Amanhã eu aprendo, prometi dizer.
Forte? Não pode ser fraco?
Ou melhor, com carinho.
Riram de mim quando falei.
Trouxeram-me braços,
E se foram.



Nós sempre estivemos distantes de tudo isso,
eu digo.

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